Estamos convivendo com período de seca que muitos especialistas já consideram a pior dos últimos 40 anos. Com a estiagem, o gado não tem o que comer, a paisagem seca das plantas se confunde com a terra. Açudes baixaram o nível de água de forma surpreendente e outros simplesmente secaram mesmo.
Nossa cidade não sofre muito com os efeitos da seca, por ser uma cidade com muitos rios perenes e açudes, durante um bom período, foi assim. Agora com o forte sol e a falta de chuva, chegamos ao limite. Pedro Velho situa-se na microrregião litoral-Sul, mas não tem praia e faz fronteira com municípios do Agreste Potiguar que sofre muito mais com a seca.
Em direção a Nova Cruz-RN, já na saída da cidade de Montanhas, a paisagem vai mudando, o pouco de verde, vai cedendo espaço para o cinza e marrom da paisagem seca. A vegetação à beira da estrada são resquícios de adubos da cana-de-açúcar e está secando também.
A população que convive com a seca não sabe mais o que fazer para alimentar o gado e garantir a colheita. Não há projetos de assistência que chegue urgentemente a essa população. É comum encontrar carcaças de animais nos cercados e o carcará procurando sua presa no topo de algumas árvores resistentes à seca com o juá.
Enquanto esse sofrimento se prolonga, as obras da transposição do rio São Francisco encontram-se paradas na Paraíba e mais de 1.200 municípios já decretaram estado de emergência.
Vejam algumas fotos da paisagem no trecho Pedro Velho – Nova Cruz e o lago da comunidade de Conceição que secou e hoje é possível caminhar naturalmente no meio.
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| Foto do sertão da Bahia |
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| Foto do sertão da Bahia |










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