A rede social que mais cresce no mundo é mais do que uma rede de comunicação social. Ela vem tomando o espaço de outras redes como o Orkut, Twitter e Myspace. Na verdade, há uma concorrência com as redes do Google. Porém, o que mais chama a atenção são a velocidade e a influência das informações instantâneas em toda parte do mundo.
Não se encontra na televisão um espaço de comunicação tão eficiente e arrasador como o Facebook. Todas as pessoas que têm uma conta no Face têm a liberdade de compartilhar fotos, vídeos, ideias, mensagens, comentários, frases interessantes e idiotas. É o espaço liberdade de expressão a longo alcance.
O Facebook tornou-se café da manhã, almoço, janta e lanche de muitos internautas. Nele se encontra de tudo um pouco e provocam reações diversas e até adversas. Podemos observar nessa rede social, dois aspectos virtuais que recebem a mesma importância do mundo real.
No seu lado legal, tem o cunho educativo, leitor, socializador e até comercial. Por meio do Face, ocorre o melhor índice de leitura e aprendizado, embora encontremos inferências e informações sem sentido e descabidas. Mas ajuda na leitura, por que as pessoas primeiro leem, procuram entender a mensagem para postar um comentário.
Por outro lado, é um espaço de provocações, ofensas, montagens, equívocos ortográficos e ambiente de discussões boas e intrigantes. Nesse ponto, os sentimentos de ódio e de amor não atinge o físico por se tratar de um ambiente virtual, mas prejudica o psicológico que pode provocar problemas psicossomáticos.
Quando se sabe utilizar o Facebook, os resultados são proveitosos; por exemplo, a história de um município ou personagem, uma monografia ou qualquer trabalho científico pode facilmente ter uma chamada para uma postagem maior em blogsites; o que leva ao conhecimento do público trabalhos interessantes. Como também a notícia instantânea de qualquer lugar de forma democrática, contudo, deixa a critério do administrador a veracidade da informação. Nesse âmbito, temos um problema: as pessoas vão acreditar ou não na informação? É importante ser responsável com as postagens nas redes sociais. Não se tem a dimensão do impacto social e psíquico que uma informação mal intencionada pode causar numa pessoa ou grupo de pessoas.
Nesse sentido, pouco o Facebook tem controle sobre isso, por que nem todas as contas são identificadas pelo real autor. É assim que nos deparamos com os perigosos Fakes. Dessa forma, não há espaço na televisão para todas as informações circuladas nas redes, assim, a própria TV se rende a elas, dando notícias efêmeras e jogando o restante da informação para os blogsite conectados as redes sociais mais importantes e acessadas no mundo. A informação de uma simples conta no Facebook não é local e sim global. Isso todos temos que ter em mente.
Portanto, o Facebook não é brinquedo, é a própria realidade travestida no mundo virtual. Os administradores são avatares conectados a uma rede de pessoas que socializam informações o tempo todo e essas podem levar várias pessoas ao sucesso ou a desgraça social. Como não se tem idade para esse acesso, o perigo torna-se mais forte. Como punir uma pessoa que denegriu a imagem de outra pelo Facebook? E se essa pessoa foi uma criança ou um Fake? Todos que temos Face, estamos à mercê de pessoas boas e de gente mau caráter. É preciso todo cuidado e todo cuidado pode ser pouco. Então, quem possui um Facebook e não sabe utilizá-lo, melhor não tê-lo.
Por Cledenilson Moreira.
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