Pagamos pelo ar que respiramos.


O sistema Capitalista representado pelo G8 (grupo dos oito países mais ricos do mundo) impõe um valor para o ar que nos mantêm vivos. Os países que mais poluem e destroem o meio ambiente são os que negam quaisquer acordos para reduzir os gases poluentes da atmosfera que comprometem nossa camada de ozônio. Isso, já se sabe, ajuda a provocar o fenômeno do aquecimento global.
De que valeu a Rio-92 e o Protocolo de Kyoto quando os Estados Unidos, país que mais polui, é a potência que se recusa a parar com a destruição da natureza. Tudo isso pelo bem de sua economia, que não caminha bem; e preservar o meio ambiente, para eles, significa aumentar o prejuízo econômico. Mesmo que isso contribua para o fim de milhares de seres vivos.
 Já se viu de tudo nesse mundo quanto ao financeiro. Tudo gira em torno do dinheiro. Se alguém pensar em viajar ou ter algum conforto, só pode usufruir disso se tiver dinheiro. Hoje, nada escapa da compra e da venda. A lei do mercado. Como dizia Marx, tudo vira mercadoria, até o ser humano. Agora, o ar que as plantas nos fornecem e que nos mantém com vida também é tem preço. É difícil perceber a maneira como isso procede, mas sabemos que é de forma indireta por que seria de um absurdo descomunal, alguém colocar a venda garrafinhas de oxigênio de 500 ml para a população comprar.
 Logo, o ar é consumido e filtrado por nossas narinas, alguns puros e outros contaminados, mas a cada árvore derrubada, a cada gás poluente, a cada lixo jogado na rua, enfim, a cada modo de poluir o meio ambiente, estamos contribuindo para o fim do planeta. E tudo isso tem um custo muito alto que se consubstancia na publicidade, campanhas de conscientização, manifestos de ONG, ações de escolas e governos, atitudes de plantio e replantio, lutas diárias para educar a população sobre a importância de não poluir, projetos para preservar o meio em que vivemos. Só existem esses movimentos porque têm países que não se preocupam com a Terra e com os seres vivos. Para combater essa destruição, surgem as campanhas e nelas o dinheiro para mantê-las. Esse dinheiro é o preço por cada respiro que o ser humano dá para sobreviver.

O sistema capitalista é assim. Não respeita valores, cultura, costumes, religiosidade, nem tampouco o meio ambiente. A crença do sistema é num deus chamado “dinheiro” e os discípulos capitalistas da Mais-valia são poderosos. Eles conseguem colocar na cabeça de muita gente que o dinheiro vale mais do que a vida. 

Por Cledenilson Moreira
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