Estamos mesmo nos últimos dias?


Os homens ficaram desalentados de temor na expectativa dos males que devem sobrevir sobre a face da terra. Lc 21.25

Sexta feira, 11 de março de 2011, O mundo assistiu atônito ao maior desastre natural da historia do Japão, um violento terremoto de magnitude 8,9 sacudiu a costa nordeste daquele país, seguidos de tsunami e muitos tremores secundários. A onda gigante vinda do Pacifico entrou 12 km costa adentro arrastando tudo que via pela frente, fazendo desaparecer muitas cidades. A onda trouxe para o continente, navios e barcos. Era impressionante ver pela TV os bens valiosos dos homens como carros, casas, aviões, vagões de trem ser arrastados pelas ondas como se fossem brinquedos
Os cidadãos da 3ª maior economia do mundo, acostumados ao rico dia a dia, tiveram de conviver com racionamento de tempos de guerra, enfrentando filas para combustíveis, água, comida.
Se não fosse a adaptação das construções Japonesas ao terremoto, a tragédia teria sido pior. Para piorar a situação já caótica, uma usina nuclear foi abalada pelo terremoto, sofrendo uma explosão e espalhando o medo de uma tragédia nuclear. A nuvem radioativa que saia das explosões dos reatores deixou Tóquio em pânico e o mundo em alerta.


Nessa primeira década desse século, o mundo tem presenciado uma serie de desastres naturais. Em 13 de janeiro de 2010, o Haiti foi abalado por um terremoto, casas desmoronaram por causa do tremor de 7 graus na escala Richter causando o pior desastre de sua historia. O país que já convivia com a fome e a miséria ficou praticamente destruído. Fevereiro de 2010, um terremoto de magnitude 8,8 sacudiu o Chile causando a morte de mais de 300 pessoas. Em 26 de dezembro de 2004, um tremor no Pacifico disparou uma seqüência de tsunami fatais atingindo a Indonésia e países vizinhos, ceifando a vida de 285 mil pessoas.
25 de março de 2011, um terremoto de 7,2 na escala Richter, sacudiu três países da Ásia. Cem prédios desabaram, deixando mais de cinqüenta mortos e noventa feridos.
Enchentes catastróficas e fortes tempestades tem se tornado mais freqüente.
Por exemplo, no verão de 2002, a Europa foi castigada por fortes chuvas incomuns. Resultaram no que foi descrito como “as piores inundações na Europa central em mais de um século”. No Brasil as inundações nas regiões sul e sudeste têm se tornado cada vez mais destruidora.
Por exemplo, em janeiro de 2011, as enchentes na região serrana do Rio de Janeiro ceifaram a vida de pelo menos 336 pessoas.

Enquanto as águas castigavam muitas partes do mundo, partes do norte da África vêm sofrendo uma seca devastadora desde os anos 60. Segundo relatórios, “o nível de chuvas foi de 20% a 49% inferior ao da primeira metade do século 20, provocando ampla fome e morte”.
Grandes mudanças políticas, ambientais e sociais ocorrem numa escala sem precedentes na historia. A sede do ocidente por petróleo tem causado ondas de revoluções nos países árabes, causando a queda de longas ditaduras no Iraque, Líbia, Egito, entre outros.
Sob o pretexto de libertar a população desses países do domínio de ditadores sanguinários, os Estados Unidos, juntamente com países aliados vem fazendo intervenções militares no Iraque, Afeganistão e recentemente na Líbia, bombardeando suas cidades e destituindo seus lideres.
A intervenção americana no oriente médio pode desencadear uma guerra entre o ocidente cristão e os países islâmicos.    
Jesus predisse como seria a vida na terra quando o fim do mundo estivesse perto. Em resposta às perguntas de seus discípulos sobre o fim, ele disse: “Nação se levantará contra nação e reino contra reino; haverá terremotos num lugar após outro. Os acontecimentos mencionados por Jesus_ guerras, terremotos, epidemias, falta de alimentos_ não seriam novidades. Eles têm acontecido desde o momento da história humana. A diferença é que todos eles ocorreriam no mesmo período.

As evidencias indicam que os acontecimentos mencionados por Jesus têm acontecido ao mesmo tempo desde a primeira guerra mundial. Desde aquela data, os humanos têm visto guerras mundiais devastadoras; grandes terremotos com trágicas conseqüências, como tsunami; epidemias de doenças mortíferas, como a malaria, a gripe e a AIDS; milhões se definhando e morrendo por falta de alimento; pessoas no mundo inteiro com medo por causa das ameaças do terrorismo e das armas de destruição em massa; e a pregação do evangelho de Jesus Cristo sendo pregada em todo mundo. Tudo isso tem ocorrido exatamente como Jesus predisse. O fim estaria próximo quando todos os eventos preditos estivessem acontecendo ao mesmo tempo e em escala global.
No evangelho de Lucas capítulo 21.24, Jesus falou que Jerusalém seria pisada até que se completassem os tempos dos gentios. Parece que a cronologia bíblica indica que o tempo das nações teria começado em 607AC. A partir dessa época a nação de Israel deixaria de ser representante do Reino de Deus e toda a terra ficaria entregue aos gentios. Parece que a duração do tempo dos gentios seria sete tempos, que daria um total de 2.520 anos, que contados a parte de 607 chegaria a 1914. Se prestarmos atenção a essa data, veremos que ela marca o fim do tempo dos gentios e o começo dos últimos dias.

Os governos humanos estão próximo do fim e terão de dar lugar ao reino de Deus. No apocalipse do apóstolo São João está escrito que até ser restabelecido o reino de Deus na terra, passariam sete reinos: cinco já caíram, um é, e outro viria e duraria por pouco tempo. Veja Ap 17.9-10. As sete cabeças da besta representam seis das principais potencias mundiais apresentadas na história bíblica até os dias de João: Egito, Assíria, Babilônia, Medo-Pérsia, Grécia e Roma, e uma sétima potencia mundial profetizada a aparecer mais tarde.
A humanidade vive hoje sobre o domínio da sétima potencia mundial, um mundo politicamente dividido, e sob o domínio da potencia anglo-americana. Tudo indica que não haverá outra potência econômica a emergir acima dos Estados Unidos. Prestando atenção as profecias de Daniel capítulo 2:20,45, vemos ali uma enorme estátua representando a ascensão e queda de algumas potências mundiais. Na visão profética, o governo político desde a antiga Babilônia até o presente é retratado por uma estátua enorme de ouro, prata, cobre, ferro e barro. A respeito dos nossos dias, a profecia diz: “O Deus do céu estabelecera um reino que jamais será destruído” E, a respeito do que esse reino ainda fará durante à hora de julgamento de Deus, a Bíblia declara: “Esmiuçara e porá termo a todos estes reinos [criados pelo homem], e ele mesmo ficara estabelecido por tempos indefinidos.” Dn 2.44   


  Estar atento a um perigo pode significar a diferença entre a vida e a morte. Pode-se ilustrar isso com o que aconteceu com alguns cristãos lá do primeiro século que viviam em Jerusalém. Os cristãos daquela época tiveram que decidir se deviam abandonar a cidade. A fuga daquela cidade, em 66 da Era Cristã, salvou-os da destruição que sobreveio aos outros moradores e a milhares de judeus que haviam chegado a Jerusalém para a páscoa do ano 70 da Era Cristã. Mais de um milhão de pessoas estavam dentro da cidade murada para a celebração da páscoa quando os exércitos romanos cortaram-lhes qualquer chance de escapar. Fome, lutas pelo poder e os contínuos ataques dos romanos resultaram na morte de mais de um milhão de pessoas.
O cataclismo que acabou com a revolta dos judeus contra Roma não veio sem aviso. Várias décadas antes, Jesus Cristo predissera que Jerusalém seria sitiada. Ele disse:
Quando virdes Jerusalém cercada por exércitos acampados, então sabei que se tem aproximado a sua desolação. Então, comecem a fugir para os montes os que estiverem na Judéia, e retirem-se os que estiverem no meio dela, e não entrem nela os que estiverem nos campos”. (Lc 21.20:21).


Essas instruções eram claras, e os seguidores de Jesus deram-lhe seria atenção. Assim como os cristãos moradores da antiga Jerusalém prestaram atenção aos seus dias, dando atenção às palavras de Jesus, nós devemos estar atentos aos nossos tempos por prestarmos atenção às palavras de Jesus.
A volta de Jesus se aproxima, aqueles que desprezam as evidências de que estamos nos últimos dias serão pegos de surpresa quando vier o fim. (Mt 24.37- 1Ts 5.2) sendo assim, Jesus disse aos seus ouvintes :
“prestai atenção a vós mesmos, para que os vossos corações nunca fiquem sobrecarregados com o excesso no comer e com a imoderação no beber, e com as ansiedades da vida, e aquele dia venha sobre vós instantaneamente como um laço. Pois virá sobre todos os que moram na face da terra. Portanto, mantende-vos despertos, fazendo todo o tempo súplicas para que sejais bem sucedidos em escapar de todas essas coisas que estão destinadas a ocorrer, e em ficar em pé diante do filho do homem.” Lc 21.34-36.
Autor: José Antonio Galvão de Lima



Postado por Cledenilson Moreira.
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