LEMBRANÇAS DO 11 DE SETEMBRO


Manhã, 9 horas, de 11 de setembro de 2001, segunda-feira, há 10 anos. Não costumava acordar cedo, mas naquele dia eu ia cumprir meu primeiro expediente no município de Goianinha - RN às 13h. Havia passado no concurso, fui convocado, me apresentei e meu primeiro dia de trabalho como professor foi marcante.
Em minha cidade, Pedro Velho-RN, Brasil, às 8h do dia 11 de setembro de 2011, estava acontecendo um curso sobre associativismo. Eu estava como ouvinte quando resolvi sair do curso e ir a casa de minha mãe tomar um café. Resolvi ligar a televisão e lá estava o canal da Band. Olhei a imagem com atenção, pensei ser uma chaminé de algum lugar tipo fábrica ou dois cigarros acesos fumaçando. Era uma das Torres Gêmeas – o World Trader Center – em chamas. Em seguida, uma explosão na torre sul. Eu não entendia o que estava acontecendo quando a emissora disse que foram dois aviões que se chocaram contra os prédios. A imagem espantava. Eu imaginei. Seria muita coincidência um duplo acidente aéreo sobre as Torres mais famosas do mundo, cenário de vários filmes de sucesso. Só podia ser um atentado terrorista no coração do capitalismo e do país que mais o representa. Ainda não se tinha a dimensão do fato. O mundo viu o segundo avião se chocar com a torre, ao vivo; e isso tudo bem planejado, a ideia era essa mesma. Eu tive que voltar ao curso e dar a informação aos colegas alunos em primeira mão.
Alguns minutos depois, as emissoras do mundo noticiavam “ataques terroristas em massa nos Estados Unidos”. Outro avião cai sobre o maior órgão de segurança do país, o Pentágono e outro quase atinge a Casa Branca onde provavelmente estava o presidente George Bush. Este avião foi derrubado pela força aérea americana antes de alcançar o alvo.
Destruir as Torres Gêmeas e o Pentágono seria um ataque terrorista de extrema ousadia. Matar o presidente americano em um desses atentados seria a glória para Al-qaeda de Bin Laden. As Torres vieram ao chão quando ninguém esperava. Alguns acreditavam que bastaria apagar o fogo que as torres se manteriam firmes. Mas não foi o que aconteceu. Outra imagem triste de morte e desespero. As torres desabaram e uma enorme nuvem de poeira cobriu a Times Square, o metro quadrado mais caro do mundo.
Alguns dias depois da tragédia, Bin Laden aparece na Internet comemorando o sucesso do ataque e entregando a ALA os nomes dos terroristas que seqüestraram os aviões. Para o islã do mal, os terroristas morreram como heróis e merecem receber a benção do seu Deus – Ala.
Nesse sentido, sabe-se que o islã é uma religião que, com seus princípios, costumes e comportamentos, pregam o bem-estar e a valorização da vida, da família e dos seus costumes. Mas existe por trás do cunho religioso, uma política de ódio contra o capitalismo americano que apóia países árabes cuja política de dominação do petróleo e da submissão de vários povos passam pelo crivo dos Estados Unidos. Isso mexe com a questão religiosa numa região complicadíssima de valoração do fanatismo. Para se ter uma ideia, a cidade Jerusalém é sagrada para três grandes religiões fanáticas: o Islamismo, o Cristianismo e o Judaísmo. Quem ousaria dizer a quem pertence essa cidade? Só os americanos com sua ambição pelo domínio do mercado de petróleo. Prova disso foi o agravamento da situação com a criação do Estado de Israel, cuja cidade de Jerusalém está incluída.

Portanto, é uma situação de guerra sem fim, de ataques terroristas, morte e sofrimento de vários povos envolvidos na política internacional e com o seu Deus no coração. O que se lamenta é o tamanho do fanatismo que demonstra a dimensão da crença; talvez, sejam os povos que mais têm “Deus” ou “deuses” no coração e, no entanto, mais mortes na consciência.
Por Cledenilson Moreira.
www.clednews.blogpot.com



Comentários

  1. Minha Foto : http://www.orkut.com.br/Main#AlbumZoom?uid=8681447610467836530&pid=1297891091951&aid=1297864372$pid=1297891091951 'Estephany 1 ano "a"

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