Bin Laden vive.

O que os americanos estão comemorando? A criatura destruída pelo criador? Os EUA conseguiram matar Osama Bin Laden, mas não vai apagar da mente de seus seguidores a importância que o terrorista teve para sua gente, nem muito menos apagar da cabeça da humanidade que Osama é cria dos Estados Unidos. Os americanos precisaram de Bin Laden e o financiaram em guerras contra seus inimigos.

Os EUA criaram um terrorista para ser venerado pelo mundo islâmico, atualmente, o maior espinho da política internacional americana que depende do petróleo do Oriente Médio para manter sua economia forte e seu império petulante de fazer guerras e invadir “terreiro dos outros”. Mas dizem que os americanos são os policiais do mundo e devem combater os ditadores para garantir a paz. Como? Com guerra? Metendo-se na vida de outros povos? Pode-se coibir e educar povos inteiros, da “barbárie”, sem precisar bombardear casas de civis.

Não existe “guerra cirúrgica”; o que há é um combate direto com milhares de soldados americanos e milhões de pobres orientais mortos, porque é preciso defender o petróleo americano e dos amigos da América como: Arábia Saudita e Israel.

Muitos líderes políticos e religiosos foram venerados por fazer o bem (João Paulo II, Gandhi, Mujahid Erbakan, Madre Teresa, Princesa Diana, Che Guevara etc), mas outros ficaram idolatrados por produzir o mal: Hitler, Saddan, Franco, Mussolini, Mubarak, Kadafi etc. Claro que a concepção do bem e do mal depende do ponto de vista e de quem é prejudicado ou favorecido. Obama também está se tornando herói com rosto pintado em sangue por seus admiradores e pelo feito.

Admirador de Obama pintando com sangue o rosto do Presidente americano.

Muro das lamentações

Porquanto, sabemos que toda causa gera uma conseqüência. Toda ação gera uma reação em sentido oposto e de mesma intensidade. É preciso pensar se a morte tão festejada do Bin Laden vai trazer a paz para o Oriente Médio ou provocar mais ódio da nação islâmica que vê hoje os americanos como inimigos?

Bin Laden e Bush - Amigos no passado, inimigos no presente.

Guerra no Iraque

No terrível ataque terrorista no World Trader Center, em 11 de setembro de 2011; muita gente disse que foi o mal colhido pelo próprio governo americano quando plantou a semente transgênica do Bin Laden, dando-lhe treinamento militar, conhecimentos de combate e dinheiro. O feitiço virou contra o feiticeiro e a criatura revoltou-se contra o criador. Um erro americano envolto de muito interesse político e militar que gerou a morte de mais de 2.000 pessoas no maior atentado da história. Será que os EUA vão repetir esse erro?

Portanto, essa morte do terrorista Bin Laden deve trazer mais preocupação ao povo americano e seus aliados do que festa e paz. O Al-Qaeda tem várias células terroristas que se multiplicam. É como se fossem vários Bin Laden. Isso é preocupante e pode disseminar uma série de novos atentados. É como diziam alguns especialistas: Bin Laden preso, julgado e condenado é diferente de um Bin Laden morto.

Hitler

Caaba

Kaddafi - Líder da Líbia

Mubarak - Presidente do Egito

Para alguns fiéis muçulmanos ficará o herói Bin Laden, para outros um alívio. Os fanáticos pelo terrorista farão veneração com corpo enterrado ou jogado ao mar. Para esses, o Bin Laden é um líder que desafiou o demônio da América em defesa do Islã. É por isso que ele continuará vivo na mente de muitos seguidores e, infelizmente, mesmo morto espalhará terror pelo mundo.

Saddan

Barack Obama

Iraque em ruínas

Por Cledenilson Moreira.

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