O Tsunami do Japão ocorrido como conseqüência de um terremoto de 8.9 na escala de Richter, também conhecida como escala de magnitude local (ML), mostrou o quanto à natureza é imprevisível. A onda gigante chegou a quase 800km/h no Oceano Pacífico e a 10 metros na costa do Japão arrasando cidades costeiras. Sendai e Fukushima foram as cidades mais atingidas, embora Tóquio, a capital, também tenha sofrido com o fenômeno.
Sabe-se que o Japão é formado por quatro ilhas com cidades bastante populosas. A região litorânea do Japão do lado da chegada da onda praticamente desapareceu. Além do tremor devastador veio o tsunami para agravar ainda mais a situação do povo japonês.
Enquanto as forças solidárias mundiais procuram ajudar na reconstrução do país, outra ameaça devastadora é iminente: uma catástrofe nuclear. Após a confirmação da explosão nas turbinas de resfriamento de um tanque de urânio de uma das Usinas Nucleares com o impacto do terremoto e do tsunami, o mundo está em alerta. A radiação causa leucemia, destrói o aparelho reprodutor das células e em dosagem alta, leva a morte. A radiação ainda pode ser levada por quilômetros através de nuvens radioativas e atravessar vários países causando pânico às populações.




Veja o que houve em Chernobil na Ucrânia há 25 anos. O acidente nuclear de Chernobil ocorreu dia 26 de abril de 1986, na Usina Nuclear (originalmente chamada Vladimir Lênin) na Ucrânia (então parte da União Soviética). É considerado o pior acidente nuclear da história da energia nuclear, produzindo uma nuvem de radioatividade que atingiu a União Soviética, Europa Oriental, Escandinávia e Reino Unido, com a liberação de 400 vezes mais contaminação que a bomba que foi lançada sobre Hiroshima. Grandes áreas da Ucrânia, Bielorrússia e Rússia foram muito contaminadas, resultando na evacuação e reassentamento de aproximadamente 200 mil pessoas. Cerca de 60% de radioatividade caiu em território bielorrusso.



O acidente fez crescer preocupações sobre a segurança da indústria nuclear soviética, diminuindo sua expansão por muitos anos, e forçando o governo soviético a ser menos secreto. Os agora separados países de Rússia, Ucrânia e Bielorrússia têm suportado um contínuo e substancial custo de descontaminação e cuidados de saúde devidos ao acidente de Chernobil.
É difícil dizer com precisão o número de mortos causados pelos eventos de Chernobil, devido às mortes esperadas por câncer, que ainda não ocorreram e são difíceis de atribuir especificamente ao acidente. Um relatório da Organização das Nações Unidas de 2005 atribuiu 56 mortes até aquela data – 47 trabalhadores acidentados e nove crianças com câncer da tireóide – e estimou que cerca de 4000 pessoas morreram de doenças relacionadas com o acidente. O Greenpeace, entre outros, contesta as conclusões do estudo.
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Tsunami - Sendai - Japão |
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Explosão da Usina Nuclear de Chernobil |
O contato com a radiação, não só provoca câncer, mas também altera as células provocando mutações genéticas. Veja as fotos dos desastres de Sendai, Fukushima e Chernobil.
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Explosão na Usina Nuclear - Fukushima - 2011 |
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Fukushima - Japão - foto da Usina Nuclear |
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Bairro - localização da Usina de Chernobil - 1986 |
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Local da Usina de Chernobil - Ucrânia |
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Explosão Usina Nuclear - Fukushima - Japão |
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Mutações |
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Mutações decorrentes da radiação |
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Deformações no corpo devido a radiação |
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Mutações |
Por Cledenilson Moreira.
Se vocês pensam que estão fazendo um bem à humanidade mostrando essas fotos de mutações saibam que é exatamente o contrário. Não há relação entre esses casos e o acidente de Chernobyl. As doses recebidas pela população afetada foram muito menores que as recebidas pela população mundial devido ao uso de raios-X. Só que as famílias da região não sabem disso e se desesperam temendo um futuro de doenças e morte terríveis. Já morreu muito mais gente na Ucrânia por suicídio, alcoolismo, drogas e sexo inseguro do que todos os afetados pela radiação. Podem lançar essas mortes na conta do Greenpeace e outras que não pensaram quanto mal estão fazendo.
ResponderExcluirAmigo do comentário acima. Concordo em parte, mas essa realidade está sendo mostrada na TV e Net a todo momento. Todo o mundo precisa conhecer essa realidade e reprová-la pq a radiação causa mutações e doenças sim. Tem q ser mostrado, não pode é esconder. Temos muitas fontes de energia, para que essa nuclear (urânio) se não um pretexto para dominar e fazer guerra e bombas atômicas. Esse discurso de não mostrar é discurso de americano que quer mandar nos outros países.
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