Os psicologismos baratos da educação
A que ponto chegamos!
Será que devemos ensinar o professor a ser professor?
Por quê?
Não obedece a calendários e horários;
Não respeita a hierarquia da escola;
Não reconhece a função dos outros funcionários;
Não sabe o que é revisão bimestral nem recuperação;
Não sabe administrar o tempo-atividade das aulas;
Não sabe avaliar o rendimento positivo do aluno;
Não consegue se livrar do tradicionalismo medíocre;
Leva a mediocridade ao “pé da letra”;
Diz ao aluno que, já está reprovado antes de o avaliar;
Esgota o conhecimento em revisão única;
Não tem variação de estratégias para os conteúdos;
Tem o conteúdo como um fim em si mesmo;
Não procura aprender, nem muda, nem aceita críticas;
Não aprende com as críticas;
Vive idolatrando a nota;
Não percebe que a nota do aluno também reflete o seu trabalho e desempenho;
Acha que uma nota avalia o aluno por completo;
Não tem ética ou não sabe o que é;
Sempre pensa que o aluno nnuuunca aprende;
Sempre culpa o aluno por tudo. Isso é absurdo!
Vê dificuldade em tudo;
Trata eventos pedagógicos com desdém;
Quer que o aluno seja correto, mas não procura acertar;
Imita e “iguala-se” ao aluno aos extremos: - “não sei fazer”;
Perde-se na volta à sua condição e posição de professor quando se envolve no mundo dos alunos;
Em suma, esse professor tem diploma de Curso Superior ou Magistério.
A educação está um caos? Será que a culpa é dos alunos? Ou do salário? Ou do atestado de incompetência de professores que se formaram levando o curso com a barriga? Ou será falta de boa vontade para mudar e fazer um bom trabalho?
A quem cabe estas considerações?
Lembremos da carapuça!!!!
Um texto que suscita um debate realista sobre a prática pedagógica de muitos professores que não tem o devido compromisso com o aluno, com a educação. Educação é coisa séria. Não dá para "brincar" de faz de conta com o aluno que precisa de conhecimento para ser alguém na vida. As mazelas de nossa sociedade decorrem de uma má educação oferecida. As leis de nosso país só existem, em sua maioria, porque não temos uma educação de qualidade. A culpa não é do professor, mas alguns professores reforçam a situação de penúria da nossa educação.
Texto produzido para debate acadêmico e pedagógico.
Por Cledenilson Moreira, Professor e Cientista Social - UFRN
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